Você pode não saber o que é energia limpa, mas esse tipo de iniciativa é essencial para a produção energética do Brasil atualmente. Líder no segmento, o país foi o primeiro entre os considerados subdesenvolvidos a desenvolver tecnologia fotovoltaica para transformar raios solares em energia elétrica.
Por conta disso, no dia 16 de janeiro, celebra-se o Dia da Energia Limpa, data para conscientizar sobre a importância dessa fonte para a preservação do ambiente e da população contra a crise climática.
Segundo o site Agência Gov, 50% da matriz energética brasileira e 88% da geração de eletricidade no país são limpos e sustentáveis. Neste texto, você entenderá o que é energia limpa e quais são os principais tipos. Continue a leitura!
O que é energia limpa?
Energia limpa é um tipo de produção de energia que exclui qualquer nível de poluição, como emissão de gases de efeito estufa (GEE) e contaminação de rios, e gera prejuízos mínimos à natureza. Um exemplo comum é a energia hidrelétrica, a principal produtora de eletricidade do Brasil.
Considerada uma fonte limpa, gera energia sem emitir GEE ou outros poluentes. Além disso, diminui o consumo de combustíveis fósseis, o que reduz a poluição atmosférica.
Agora que você sabe o que é energia limpa, entenda qual a diferença para a energia renovável.
Qual a diferença entre energia limpa e energia renovável?
A energia renovável usa fontes naturais e inesgotáveis, portanto não consome recursos limitados nem se esgota com o tempo. Suas fontes são o sol, o vento, a água e o calor da Terra.
A energia renovável pode ser limpa, mas não é uma regra. Por exemplo: o biogás utiliza recursos renováveis e infinitos (dióxido de carbono e metano), mas emite GEE para a atmosfera.
A regra é: toda energia limpa é renovável, mas nem toda energia renovável é limpa.
Quais os tipos de energia limpa?
Entre os tipos de energia limpa, os mais comuns incluem:
- solar;
- eólica;
- hidráulica;
- de hidrogênio verde;
- biomassa.
A seguir, confira as características de cada um.
Energia solar
Energia solar converte a luz e o calor do sol em eletricidade. Além de limpa e renovável, é autóctone, ou seja, natural no Brasil.
Existem três tipos de energia solar:
- fotovoltaica: é a conversão direta da radiação solar em energia elétrica. Essa transformação ocorre por meio de um painel fotovoltaico formado por diversos módulos. Quando os fótons atingem essa superfície, a luz segue para o inversor solar, que a converte em energia;
- térmica: captada pelo aquecedor solar, não transforma a luz solar em eletricidade, mas a utiliza para aquecer água e outros fluidos;
- heliotérmica: também chamada de energia solar concentrada, utiliza a luz solar para gerar vapor, que aciona as turbinas responsáveis pela produção de eletricidade.
Ainda na energia solar, o Brasil tem grande vantagem quando comparado a outros países que desenvolvem projetos de energia limpa, como Alemanha, França e Espanha. Foi o primeiro visto como subdesenvolvido a fabricar células fotovoltaicas. Seu grande potencial energético vem do clima tropical, com grande incidência do sol na maior parte do país.
Limpa e acessível, a energia fotovoltaica tem um potencial de exploração ainda maior, principalmente quando se tornar acessível à população (as placas têm um custo elevado em relação à renda per capita). Para empresas, porém, não somente é possível como traz benefícios sociais e financeiros.
Quando o prédio gerador de energia solar não utiliza toda a produção fotovoltaica, o excedente segue para a rede distribuidora, que o utilizará em outras residências. Porém, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) transforma essa luz em créditos, ou seja, em desconto na conta mensal.
Energia eólica
A energia eólica utiliza o vento para gerar eletricidade. Para tal, o capta por meio de um aerogerador — uma turbina integrada ao eixo de um cata-vento.
As hélices giram de acordo com a velocidade dos ventos e, a partir daí, fazem o rotor girar e transmitir a energia mecânica ao gerador, que vai convertê-la em elétrica.
Em 2022, a energia eólica no Brasil tinha capacidade instalada de 23,3 GW — quase 10 GW a mais que a Usina de Itaipu (14 GW instalados).
Energia hidráulica
Também chamada de hidrelétrica ou hídrica, produz 64% da eletricidade do Brasil. Dessa forma, a força da água é nossa principal fonte de energia elétrica.
A energia hidráulica ocorre por diferentes processos, como a evaporação, a condensação e a precipitação. As usinas utilizam a energia cinética, ou seja, transformam o movimento das águas em eletricidade por meio de um sistema de barragens que canaliza o líquido para grandes bacias e aciona turbinas.
Depois, um alternador faz essa transição de energia cinética para elétrica.
Energia de hidrogênio verde
Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio verde ocorre por energia renovável, como a solar e a eólica, a partir da eletrólise da água. Portanto, emite muito menos carbono que o hidrogênio cinza (um dos GEEs).
Além de servir diretamente como combustível, o elemento também funciona como matéria-prima para a síntese de outros produtos, como amônia verde, aço e metanol.
Energia de biomassa
É a energia obtida por meio de matéria orgânica (vegetal ou animal). Ocorre a partir da queima direta ou dos gases capturados em sua decomposição.
Além de renovável, a biomassa se converte em energia por meio de um processo muito menos nocivo ao meio ambiente quando comparado a outros mais tradicionais. Em alguns casos, até resulta em captura de carbono (remoção do dióxido de carbono antes de entrar na atmosfera).
Existe energia limpa no Brasil?
Sim. O Brasil é uma grande fonte de energia limpa e acessível. A solar, por exemplo, representa 13,1% de toda a matriz elétrica do país; fica atrás apenas da energia hídrica.
Entre janeiro e agosto de 2023, a matriz passou por uma expansão de 7 gigawatts (GW); destes, 6,2 GW originaram-se de fontes solar e eólica. Foi um recorde para o país, que o transformou em referência internacional sobre energia limpa.
Atualmente, as fontes renováveis representam quase 84% de toda a matriz elétrica do Brasil.
Como visto, o país é uma fonte de energia limpa e renovável, que não libera excedentes e causa impacto mínimo no ambiente ao redor. Para as empresas, é uma oportunidade de mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e, principalmente, em retardar os prejuízos da crise climática.
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