Gerenciamento de resíduos sólidos: quais as etapas para implementar?

gerenciamento de resíduos sólidos

Uma prática essencial para empresas que buscam atender à legislação é o gerenciamento de resíduos sólidos, que, em um contexto mais amplo, ainda ajuda a promover a sustentabilidade.

Afinal, o aumento da poluição e a crescente necessidade de uma gestão ambiental eficiente impõem às empresas a adoção de estratégias que garantam o manejo adequado de seus resíduos.

A seguir, você vai conferir como realizar esse processo na prática e conhecer os benefícios dele para sua empresa.

O que é gerenciamento de resíduos sólidos?

O gerenciamento de resíduos sólidos refere-se ao conjunto de ações que envolvem a coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos gerados por uma empresa.

São atividades fundamentais para minimizar os impactos ambientais e garantir o cumprimento da legislação vigente, como é o caso da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a PNRS (instituída em 2010 pela Lei 12.305).

Inclusive, é imprescindível que a empresa emita documentos como o Manifesto de Transporte de Resíduos e o Certificado de Destinação Final para atender às normativas do governo.

Entretanto, existe uma diferença entre gestão e gerenciamento de resíduos sólidos.

Em primeiro lugar, a gestão diz respeito a um conjunto amplo de práticas e políticas que buscam promover a sustentabilidade e minimizar impactos ambientais. Já o gerenciamento é mais específico e foca nas atividades práticas de coleta, transporte e disposição dos resíduos.

Conheça as etapas do gerenciamento de resíduos sólidos

Em geral, são etapas do gerenciamento de resíduos sólidos:

  • diagnóstico;
  • planejamento;
  • implementação;
  • monitoramento e correção.

Saiba como colocá-las em prática a seguir!

1. Diagnóstico

A primeira etapa consiste em realizar um diagnóstico detalhado de tudo o que a empresa gerou. Ou seja, é preciso identificar a tipologia dos resíduos e o volume produzido, a fim de elaborar um plano eficaz e condizente com a realidade da operação.

Entre os principais passos do diagnóstico estão:

  • identificação das fontes: mapear os setores da empresa que geram resíduos e a quantidade;
  • classificação dos resíduos: determinar a tipologia dos resíduos (por exemplo: resíduos perigosos, não-inertes ou inertes) para planejar o tratamento mais adequado;
  • avaliação dos processos: analisar em que pontos há maior desperdício e quais processos são passíveis de otimização para reduzir a geração de resíduos.

2. Planejamento

Com base no diagnóstico, a empresa deve desenvolver um plano de gerenciamento de resíduos que inclui ações para:

  • redução dos resíduos na fonte;
  • separação e classificação dos resíduos;
  • tratamento e destinação final;
  • capacitação da equipe.

Ou seja, para elaborar um plano completo é necessário relacionar alternativas que contribuam para a redução de resíduos desde a origem, como a substituição de materiais ou a implementação de processos mais eficientes.

Também é primordial que a empresa invista no correto armazenamento dos resíduos, bem como na separação adequada em lixeiras e contêineres de acordo com as categorias.

Por fim, é interessante capacitar a equipe sobre a importância da gestão de resíduos e as práticas necessárias para garantir o descarte adequado.

3. Implementação

Após o planejamento, é preciso colocar o plano em prática, e o treinamento dos colaboradores também é essencial. Além disso, a empresa deve disponibilizar os recursos necessários para a execução das ações que o plano apresenta.

Atualmente, existem plataformas ambientais que auxiliam na implementação e ajudam a otimizar a gestão ambiental nas empresas.

Em geral, os sistemas são automatizados e contribuem em diversas frentes, como:

  • monitoramento da geração e destinação dos resíduos de forma contínua;
  • geração de relatórios que ajudam a identificar áreas de melhoria e a eficiência das práticas que a empresa implementou;
  • conformidade legal, a fim de garantir que todas as ações estejam de acordo com a legislação, a fim de evitar multas ambientais e demais penalizações.

4. Monitoramento e correção

Por fim, os gestores devem ter em mente que o monitoramento contínuo é primordial para garantir a eficiência do processo como um todo. Assim, é preciso analisar rotineiramente a operação para identificar falhas e realizar correções que mantenham o gerenciamento em conformidade.

Quais os benefícios de uma plataforma para gerenciamento de resíduos?

As plataformas para gerenciamento de resíduos oferecem diversos benefícios devido à alta tecnologia que apresentam.

Primeiramente, promovem uma gestão mais ágil, que ajuda a reduzir o tempo gasto em tarefas operacionais. Dessa forma, a equipe direciona seus esforços para ações estratégicas, como a redução de resíduos e a inovação nos processos.

Além disso, ao mapear a geração de resíduos e otimizar os processos, a empresa reduz custos com a compra de matéria-prima e a destinação dos resíduos.

Um dos diferenciais de uma plataforma é justamente facilitar a identificação de desperdícios e a implementação de melhorias, o que se traduz em economias significativas ao longo do tempo.

Outro ponto importante é a capacidade de produzir relatórios completos sobre a geração de resíduos. Com dados relevantes, é possível realizar uma análise das operações a fim de entender melhor seu desempenho e identificar oportunidades de melhorias contínuas.

Por último, outra de suas funcionalidades é monitorar as ações em relação às normas e regulamentos, o que ajuda a evitar multas e fortalece a reputação da empresa no mercado.

Ou seja, com a implementação de uma plataforma eficaz, a empresa não apenas melhora sua eficiência operacional, mas também demonstra compromisso com a responsabilidade social e ambiental.

A Ambisis simplifica a gestão ambiental com funcionalidades práticas e eficientes, como o envio e monitoramento de MTRs em tempo real sem acessar sites externos, controle dos resíduos em estoque e transporte, além de dashboards específicos para acompanhar volumes e analisar gargalos operacionais. 

Tudo isso com apenas alguns cliques, o que ajuda a elevar o nível de eficiência e controle ambiental da sua empresa.

Como elaborar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos?

O plano de gerenciamento de resíduos sólidos deve contemplar alguns aspectos básicos de acordo com o que determina a PNRS. Como, por exemplo, a definição de todas as responsabilidades de cada setor e seus respectivos colaboradores.

Trata-se de uma exigência legal, que ainda requer avaliar os impactos dos resíduos que a empresa gera e propor alternativas para mitigá-los. 

De acordo com o Art. 21 da Lei 12.305/2010, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deve conter: descrição do empreendimento ou atividade; diagnóstico dos resíduos sólidos, com origem, volume e caracterização; identificação das soluções; ações preventivas; metas e procedimentos para minimizar a geração de resíduos sólidos; entre outros.

Por fim, recomenda-se que a empresa instale uma plataforma automatizada para facilitar a gestão ambiental de suas operações. Com os avanços da tecnologia, atualmente é possível acompanhar em tempo real todas as etapas, desde a geração de resíduos até a destinação final.

Contudo, caso você ainda não tenha uma plataforma, recomendamos iniciar o acompanhamento das etapas fundamentais do gerenciamento de resíduos com a ajuda da nossa planilha gratuita. 

O recurso permite organizar os MTRs que sua empresa emite, o que proporciona mais controle sobre a geração e o transporte de resíduos, já que se trata de uma das documentações mais importantes do processo.

Acesse gratuitamente a planilha de gestão de resíduos da Ambisis e acompanhe todas as informações essenciais para um gerenciamento completo na sua empresa!

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