A pressão por conformidade e sustentabilidade corporativa atingiu níveis elevados e transformou as tendências ESG em novos requisitos para a sobrevivência no mercado. Mais que apenas uma boa reputação, essa mudança envolve a viabilidade econômica e atração de capital.
Uma pesquisa da PwC revela que 71% dos investidores concordam que as empresas devem incorporar a sustentabilidade diretamente em sua estratégia corporativa. Assim, torna-se essencial vencer as dificuldades operacionais diárias.
Com clareza sobre os movimentos que se destacam e como aplicar as estratégias no seu dia a dia, é possível aproveitar oportunidades.
Continue a leitura e entenda melhor as tendências ESG e como adotá-las!
Quais são os pilares do ESG?
São três os eixos fundamentais: Environmental (Ambiental: práticas ecológicas), Social (relações de trabalho e impacto comunitário) e Governance (Governança: ética, transparência e compliance). Essa tríade orienta organizações que buscam longevidade, querem mitigar riscos operacionais e buscam garantir conformidade, em vez de pensar apenas no resultado financeiro imediato.
A compreensão profunda desses conceitos define o sucesso de qualquer plano de gestão. Afinal, não se tratam esses temas como iniciativas isoladas ou desconectadas da realidade operacional. No dia a dia, essa separação gera retrabalho e falhas graves na comunicação entre a operação e a diretoria.
O eixo ambiental exige rigoroso controle de licenças, resíduos e emissões, sem margem para erros. Já o aspecto social avalia o relacionamento com as pessoas e comunidades impactadas pela operação. Por fim, a governança é voltada para a transparência dos processos e a conformidade legal.
Para o gestor ambiental, o desafio é unificar essas frentes. A verdadeira integração ocorre quando os pilares do ESG deixam de ser apenas métricas de relatórios anuais e passam a orientar a rotina.
Ou seja, é necessário alinhar o controle de condicionantes e a gestão de resíduos não apenas à legislação, mas também às metas corporativas de ética e sustentabilidade.
Assim, a conformidade deixa de ser um pesadelo burocrático e passa a ser um ativo de valor, de modo a proteger a companhia de sanções e posicionar a marca como referência em responsabilidade.

Quais as principais tendências em ESG?
Para 2026, o mercado brasileiro exige maturidade de gestão e alinhamento às novas normas regulatórias. As prioridades que definirão a competitividade e a segurança jurídica das empresas nacionais incluem:
- adoção obrigatória dos padrões IFRS e CVM 193 para relatórios financeiros e de sustentabilidade;
- rastreabilidade auditável da cadeia de suprimentos, com controle das emissões de Escopo 3;
- digitalização da governança de dados para eliminar erros manuais e garantir transparência;
- fortalecimento da economia circular com foco em logística reversa comprovada.
Entenda como cada um desses movimentos impacta a rotina operacional da sua organização!
Adoção obrigatória de relatórios padronizados
Com a Resolução CVM 193 que integra o Brasil aos padrões internacionais (IFRS S1 e S2), a sustentabilidade passa a ter o mesmo peso das demonstrações financeiras.
Para gestores de empresas obrigadas, como aquelas de capital aberto e fundos de investimento, significa que os dados ambientais precisam ter qualidade contábil. A organização deve provar o que diz, pois a fiscalização sobre a veracidade das informações será tão rígida quanto uma auditoria fiscal.
Rastreabilidade auditável da cadeia de suprimentos
Uma das principais tendências em ESG é o olhar para fora dos muros da fábrica. Nesse sentido, o Escopo 3 refere-se às emissões indiretas, ou seja, aquelas geradas pelos fornecedores, pelo transporte terceirizado ou pelo descarte do produto pelo cliente.
No Brasil, grandes companhias já exigem esses dados de seus parceiros comerciais. Quem não conseguir medir e informar quanto polui para entregar seu produto corre o risco de perder contratos importantes com grandes players do mercado.
Digitalização da governança de dados
Outra tendência é a migração definitiva para softwares de gestão ambiental que garantam a integridade da informação. Investidores e órgãos ambientais buscam rastreabilidade: saber quem inseriu o dado, quando e qual a evidência.
A tecnologia atua como blindagem contra o greenwashing (falsa propaganda ecológica), para que cada indicador reportado tenha lastro na realidade.
Fortalecimento da economia circular
Mais que destinar o resíduo, é preciso comprovar sua reinserção na cadeia produtiva. Com o avanço dos Certificados de Reciclagem e a pressão da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), as empresas buscam modelos de negócio que reduzam a dependência de matéria-prima virgem.
A gestão eficiente passa a ver o resíduo não como lixo, mas como ativo financeiro capaz de gerar receita ou abater metas de compensação ambiental.
Como implementar tendências ESG na empresa?
A execução eficaz da agenda sustentável exige método, integração de processos e monitoramento constante, com o abandono de ações pontuais para criar um sistema de gestão robusto. As medidas incluem:
- Realizar um diagnóstico de materialidade para identificar riscos ambientais;
- Definir metas quantitativas baseadas em dados auditáveis;
- Adotar um software de gestão ambiental para garantir a rastreabilidade;
- Engajar a cultura interna para transformar normas técnicas em rotinas operacionais.
Veja a seguir o detalhamento das etapas para adotar as tendências ESG com sucesso.
1. Realize o diagnóstico de materialidade
Entender como implementar tendências ESG na empresa começa pela definição de prioridades. Uma avaliação de materialidade filtra o que é realmente relevante para a sua operação e para as partes interessadas (stakeholders).
Afinal, tentar abraçar todas as causas ao mesmo tempo gera ineficiência. Para um gestor de resíduos, por exemplo, a circularidade das embalagens e o tratamento de efluentes costumam ter peso maior do que ações genéricas. O segredo está em direcionar recursos para onde o risco e o impacto são maiores.
2. Defina metas e KPIs
Com as prioridades definidas, vale estabelecer indicadores de desempenho (KPIs) claros. A consolidação de práticas ESG exige sair da intuição e seguir para a precisão dos números.
Se a meta envolve reduzir a geração de resíduos em 10%, torna-se indispensável medir os números. Assim, alinhar a operação às tendências ESG requer metas que sejam, acima de tudo, possíveis de rastrear e comprovar em uma auditoria.
3. Adote tecnologia para a gestão de dados
Para garantir o monitoramento das práticas ESG, é necessário digitalizar o controle de dados. O mercado e os órgãos reguladores não aceitam mais relatórios suscetíveis a falhas humanas ou manipulação.
Assim, softwares especializados blindam a empresa contra o greenwashing, assegurando que cada indicador reportado tenha lastro na realidade e rastreabilidade de origem.

4. Fortaleça a cultura e o engajamento operacional
Nenhuma estratégia se sustenta sem o apoio das pessoas. As tendências ESG precisam sair da sala de reunião e chegar à operação.
O colaborador da linha de frente deve compreender o motivo por trás de cada nova regra de separação ou procedimento de segurança, por exemplo. Sem esse engajamento genuíno, as políticas não se consolidam.
A educação corporativa contínua garante que a conformidade seja um valor compartilhado e cada vez mais sólido.
Próximos passos: da estratégia à execução com apoio especializado
A tecnologia atua como o alicerce da execução ao centralizar dados dispersos e automatizar o monitoramento de conformidade. Plataformas especializadas transformam a gestão ambiental em um processo estratégico, com segurança jurídica, redução de riscos operacionais e a integridade das informações exigidas por investidores e órgãos reguladores.
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