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Greenwashing: parece, mas não é!

Fake news! Quem aqui nunca se deparou com alguma? Pois bem, elas também estão presentes no mundo ambiental. O termo inglês “Greenwashing”, em tradução literal “lavagem verde,” é a falsa sustentabilidade, a famosa fake news verde

Em um mundo onde ser sustentável é cada vez mais relevante e importante, em todo ecossistema –  colaboradores,  clientes e sociedade -,  as ações ambientalmente sustentáveis crescem exponencialmente. Mas, há também quem fique só no discurso. 

Já que o papo é sério e mentira tem perna curta, hora de entender melhor sobre o assunto! 

O que é greenwashing? 

Em uma definição simples, o greenwashing ocorre quando  empresas divulgam-se como “eco-friendly”, isto é, “amigas do Planeta”, contudo, na prática, não têm ações ambientalmente sustentáveis. Em outras palavras, é a falsa publicidade sustentável seja de um produto, marca ou organização, por exemplo.

É um conceito amplamente discutido atualmente por stakeholders e traz grande preocupação, uma vez que além de causar impactos negativos ao meio ambiente, coloca em xeque empresas que são verdadeiramente ambientalmente sustentáveis.  

Greenwashing: exemplos

Como exemplos da falsa sustentabilidade, estão:

  • Falsificação de certificações e selos;
  • Embalagens e rótulos generalizados;
  • Divulgação de falsos compromissos;
  • Menor dos males.

Falsificação de certificados e selos

Visando gerar autoridade e credibilidade, empresas que praticam greenwashing  podem apresentar certificações e selos ambientais falsos. Com isso, passam a imagem de que seus  produtos ou práticas são ambientalmente sustentáveis. Entretanto, as certificações e selos, por vezes, são facilmente adquiridos ou não verificados por terceiros. 

Embalagens e rótulos generalizados

A divulgação de campanhas publicitárias com informações vagas e genéricas é um indicativo da “lavagem verde”. Alegações como “100% natural”, “sustentável” e “saudável” em embalagens e rótulos são alguns exemplos disso. 

Divulgação de falsos compromissos 

Além disso, quando empresas fazem promessas de compromissos ambientalmente sustentáveis, mas não as cumprem, também podem ser consideradas práticas de greenwashing. 

A título de exemplo, ainda podem ser citados falsos discursos de apoio a programas de sustentabilidade. Alegações enganosas de projetos ambientais praticados pela empresa como utilização de energia renovável, compensação de carbono  e tratamento adequado de resíduos também podem ser citados como exemplo.

Menor dos males

Inspirado na expressão “dos males, o menor”, esse exemplo de greenwashing foca no menor impacto ambiental causado pela atividade da empresa, enquanto o potencial “passa despercebido.” Um exemplo clássico são embalagens com menos plástico em sua composição, mas que não atuam na geração de resíduos ou com iniciativas de reciclagem insuficientes – ou até mesmo inexistentes

Uma observação importante precisa e deve ser feita! Embora existam – infelizmente – empresas que contem “mentiras verdes” com práticas de greenwashing, há outras milhares de organizações ambientalmente responsáveis, com medidas efetivas de sustentabilidade. Sempre é válido lembrar que tem muita gente trabalhando em prol e cuidando da produtividade sustentável do Planeta. 

Sustentabilidade e greenwashing

A gestão ambiental deve ser um pilar fundamental das organizações, a fim de evitar a prática da “falsa sustentabilidade”. Nesse sentido, é crucial adotar uma abordagem abrangente que inclua práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), licenciamento ambiental adequado e eficiente, assim como um cuidadoso tratamento de resíduos.

Nessa jornada ambiental, cada projeto ambiental apresenta suas especificidades, o que torna seu gerenciamento um grande desafio para as empresas e profissionais da área. A perda de prazos, além da preocupação com a segurança das informações e documentações são constantes. 

Com o propósito de simplificar projetos ambientais e cuidar da produtividade do Planeta, o Ambisis conta com uma plataforma completa para gestão ambiental.

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